sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Freud explica?!

Apesar de controversa, a função dos ferormônios é defendida por muitos cientistas, que inclusive responsabilizam a substância pelos casos de amor à primeira vista, através da produção de sensações prazerosas. A bióloga Ana Luiza avalia: “Independentemente de produzirmos ou não ferormônios, é fato que a sensação de amor à primeira vista relaciona-se a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo”. Mas será que a paixão é mesmo tão científica e previsível assim?

Para as apaixonadas de plantão, essas explicações podem parecer uma fria análise do amor, mas há quem dê inclusive prazo de validade para a paixão. De acordo com a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell, de Nova York, a paixão duraria entre 18 e 30 meses, tempo mais do que suficiente para um casal se conhecer, copular e gerar descendentes. Parece terrível? Pois estes dados foram obtidos através de uma pesquisa realizada com 5 mil homens e mulheres de 37 culturas diferentes. A mesma pesquisa identificou as substâncias responsáveis pelo descontrole, dentre as quais a dopamina, a feniletilamina e a ocitocina. A bióloga analisa: “Estes produtos químicos são comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos, e toda a loucura da paixão desvanece gradualmente”. E é aí que o dilema começa. Passado o êxtase, um relacionamento pode sobreviver à realidade e à rotina do dia-a-dia?

Nenhum comentário: